domingo, 2 de janeiro de 2011

A Raiva, a Dor e a Conversa!!

01 de Janeiro de 2011

  Passei a madrugada chorando, nervosa, pensando besteiras e querendo colocar estas besteiras em prática.
  Eu queria ser uma má pessoa, pq ai sim toda essa merda que está acontecendo comigo teria uma razão justa para acontecer.
  Eu desejei a infelicidade e o pior que alguém pudesse fazer de mal ao coração dele.
  O ódio era tão grande que eu não sabia ao certo o que pensar, nem o que fazer.
  Depois de muitas horas depois, acabei indo dormir.
  Orei, mas com muito pesar e meio que desacreditada de que aquela oração fosse algum dia ser ouvida (porém me redimi no dia seguinte).
  Passei o dia na cama, nem sequer tirei o vestido que usei na virada.
  Desci na sala ao menos para almoçar, depois voltei a ficar trancada em meu quarto.
  Saí novamente, mas apenas para comprar meu cigarro.
  Assim que cheguei, resolvi pintar a porta de meu guarda-roupa, sumir com tudo que me causou muito transtorno no começo do relacionamento.
  Comecei a pintar, peguei algumas cervejas, fui tomando e pintando. Acabei manchando meu vestido.
  Tirei para minha mãe dar um jeito e coloquei outro.
  Recebi um sms dele dizendo que já estava vindo.
  Continuei a fazer o que estava fazendo e enfim ele chegou.
  Não tive como recebê-lo de uma maneira calorosa.
  Com lágrimas nos olhos, continuei desenhando no meu gurada-roupa e comecei a dizer tudo o que havia acontecido, toda a decepção e tudo o que por um momento desejei a ele.
  Novamente milhares de coisas vieram a tona, não sei se ele realmente não sente mais nada, ou se consegue se controlar muito a ponto de não esboçar muitas emoções em seu rosto.
  Eu só sei que em muitos momentos chorei feito criança, tanto a ponto de soluçar e perder o ar.
  Bom, nós mesmo não nos resolvemos em nada.
  O que sei é que ele quis me ver, ele quis estar comigo, ele se controla para não ter um contato mais íntimo.
  Por um momento puxei ele na minha cama e o abracei.
  Por fim, resolvi pegar algumas coisas para jogar fora e para que a gente descesse e comessemos algo.
  Neste momento ele pegou minha mão, me puxou e me beijou. Foram muitos beijos, abraços, apertos. Foi tão bom, tão marcante, tão emocionante.
  Mas ai paramos, fomos comer, conversamos um pouco e ele resolveu ir embora.
  O acompanhei até o carro, disse o que queria e obtive a resposta que não queria.
  Ele não queria me ver sempre e nada do que eu fizesse seria crucial para a tomada de decisão dele.
  Ele disse que tinha que decidir o que ele queria.
  Agora tenho que me conformar com um talvez que pode vir a acontecer a daqui muito muito tempo.
 

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