sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Quebrando a Mão!!

22 de Dezembro de 2010

  Continuando lá na casa dele, agi diariamente como agia antes do rompimento.
  Dormir até tarde, comer qualquer coisa, ou nada e mexer um pouco no notebook.
  Vendo minhas coisas normalmente como sempre faço, fui ver meu facebook e para minha surpresa ele deixou aberto o dele.
  Qualquer pessoa que tivesse essa oportunidade, vasculharia até não poder mais e foi o que fiz.
  Vi algumas coisas chatas, mas o pior foi ver ele adicionar uma pessoa que eu não gosto e da qual fiquei inteiramente desconfiada.
  Deixei isso quieto por um tempo, talvez não fosse nada demais.
  Ele chegou, sugeriu irmos ao cinema, foi malhar, mas quando ele voltou sugeri que apenas comessemos algo.
  Depois de encher o bucho de comida japonesa (mais chinesa, mas beleza), ele resolveu ir dormir e eu não me aguentei e tive que perguntar pq ele adicionou aquela vadia.
  Pra variar, adicionou por adicionar, ok. Porém, fui honesta em dizer que ele havia deixado o facebook aberto, para que ele percebesse que mexi pq estava lá aberto na minha cara e que tenho certeza que ele no meu lugar faria o mesmo.
  Bom, o resultado foi que acabei com a paz que estávamos mantendo.
  Dia seguinte, não me aguentei e fiz o que jamais faria, eu invadi o email dele em busca de respostas.
  De começo só havia uma coisa que me deixou intrigada, mas que não respondia as minhas dúvidas.
  Deixei isso pra lá.
  Dormi praticamente o dia inteiro, o ajudei em algumas coisas do trabalho dele e mais tarde ele foi malhar.
  Não contente com a situação toda em si, resolvi invadir outro email e voila, achei o que eu queria ter achado.
  O ódio e a raiva de ler o que eu li me consumia de tal forma que acabei descontando em mim mesma, soquei uma parede.
  Great great, good job!
  Arregacei minha mão, porém a dor só veio depois do banho que tomei para tentar me acalmar.
  Não via a hora de esclarecer aquela merda toda. Até ele chegar fiquei formulando diversos começos para esta tão esperada conversa.
  Enfim, ele chegou. Mostrei o estrago em minha mão e comecei a falar.
  Bla bla bla, mais desgaste, a confissão de palavras e atitudes mal pensadas e o título de escroto que ele mesmo se deu e o pior, o pensamento dele de que eu fui lá para espioná-lo, imprenssá-lo contra a parede.
  Não sei se ele acreditou ou não, mas eu coloquei minhas palavras a ponto de que ele entendesse que eu jamais iria lá para forçar uma situação, eu só queria me sentir bem.
  Após uma longa discussão, resolvi dar uma volta.
  Saí, comprei meu cigarro e sentei em um quiosque da praia e tomei uma cerveja, tranquila, sem pressa.
  Voltei para casa, mas o silêncio permaneceu, eu esperava que ele dissesse algo, porém isso não aconteceu. Resolvi ir dormir. Após um tempinho ele foi também.
  Me revirei muito na cama e resolvi fazer o que sabia que ambos queriam, apesar de tudo.
  Fui para cama dele e lá, mesmo que por pouco tempo, voltamos a ser um do outro, mas foi só por um tempo.
  A realidade voltou no dia seguinte!

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