7 de Dezembro de 2010
No dia seguinte após a conversa final, o assunto já estava resolvido, eu só aguardava ele voltar do trabalho para que ele me levasse embora.
Neste período, havia um misto de sentimentos, a vontade que ele chegasse logo para eu poder vê-lo e falar com ele era imensa, porém, quanto mais cedo ele chegasse, mais rápido eu estaria indo embora de vez.
Neste dia, o tempo estava realmente muito ruim e não querendo que ele pegasse a estrada de volta com o tempo daquele jeito, sugeri irmos no dia seguinte. E assim foi feito.
A noite nos falamos normalmente, comemos e dormimos em camas separadas novamente.
Enfim, dia 7.
Ele chegou, eu comecei a arrumar as coisas (ao menos algumas, pq o tempo ainda estava ruim) e comecei à levá-las para o carro.
Cada mala, cada coisinha que eu arrumava dentro do carro, era como se fosse uma ferida nova em meu peito.
Bom, pegamos a estrada, foi um período totalmente silencioso, algumas lágrimas rolaram pelo meu rosto e acabamos passando em frente de alguns lugares marcantes para nós.
Foi muito doloroso e difícil, porém, rápido.
Finalmente em casa, as lágrimas de ambos não conseguiram se manter dentro de nossos olhos.
Descarregamos as coisas e ele sentou-se e começou a falar com meu pai.
Chorando sem parar, a frase mais clara que ele conseguiu dizer foi que ele não conseguia me fazer mais sorrir.
Entre outras palavras proferidas o resumo geral disso tudo foi que o melhor era eu tentar ser feliz por mim mesma, pq ele não poderia e não conseguia fazê-lo mais.
Despedi-me dele, com muita dor, muito pesar, dei-lhe um beijo na testa e lhe disse:
NÃO SE ESQUEÇA, EU TE AMO MUITO, MUITO MUITO, FICA COM DEUS!
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